TRABALHO LEITURA E PRODU O TEXTUAL
5 – Trabalhava a algum tempo, quando, ambicionava em ter formação superior, ingressou, após passar no concurso de vestibular, na faculdade de administração.
6 – Foram mais quatro anos e meio de sacrifício e a autora, trabalhando durante o dia e estudando a noite, conseguiu finamente o desejado diploma.
11 – Lembra-se a autora de que, já naquela ocasião, comentara com o Sr. Alencar que “como acertar na loteria, sorte grande“ e que estava achando a oportunidade “boa demais para ser verdade”.
17 – A oportunidade que se apresentava era excepcional, atendia rigorosamente ao aquilo com que a autora vinha sonhando, desde que ingressara na faculdade. O réu, além disso, era amigo de longa data do Sr. Alencar, um profissional conhecido, muito bem sucedido na profissão, tinha reputação de homem sério. Usara por certo apenas por troça, “de brincadeira”, em conversa com um amigo, a expressão de baixo calão, mas certamente em seu escritório, jamais ousaria ultrapassar os limites do respeito e da conveniência.
23 – A seriedade do réu, contudo, era apenas fingimento, atrás do qual se escondia um verdadeiro e imoral sátiro, um autêntico maníaco sexual.
32 – Tocado pelo álcool, o réu perdeu o controle de si mesmo e começou a tentar seduzir a autora, com palavras eloquentes, carregadas de libido.
34 – O réu, porém, seguiu-a e, com o pé, impediu-a de trancar a porta, dizendo com autoridade , em alto e bom tom:
“- Esta noite eu vou dormir aqui com você”.
36 – Não restou a autora senão ceder e passar a noite com o réu. Enojada, vencendo a repugnância, por várias vezes permitiu que ele a usasse, sempre para evitar o escândalo.
45 – Procurou a autora, em desespero, ganhar tempo. Pediu uma semana para pensar, ao que o réu, surpreendentemente, respondeu que esperaria...
“ ...porque tinha certeza que ela ia ser “um cordeirinho” e aceitar sua proposta”.
57 – Aos poucos esses sonhos iam se frustrando. Como poderia ela, sentindo-se como se sentia, um objeto