trabalho kauanne2

1232 palavras 5 páginas
B) Para a formação do substantivo feminino em português, a nossa gramática adota o termo flexão, ou seja, para os nomes masculinos, tais como: moço, pato, existe um corresponde feminino através da flexão de gênero, a partir da qual substitui-se o O pelo A, flexionando: moça, pata. Entretanto, Azevedo afirma que esta não é uma regra e que há três razões para questioná-las. 1) há muitos casos de nomes terminados em O que não apresentam feminino (ex: estojo, bolo, boto) e há pares de substantivos, do quais o feminino é representado por um lexema que não apresenta qualquer regra ou semelhança com o seu masculino ( boi/vaca, cachorro/ cadela). 2) por flexão entendemos que ocorre “a cariação formal da mesma palavra” e quando um outro gênero é atribuído a um lexema devemos perceber que ocorre a criação/ derivação de um novo substantivo, moço é substantivo e moça é outro substantivo. 3) os próprios falantes podem escolher atribuir um nome masculino ou feminino a uma palavra já existente, como minhoco.
Apesar das razões apresentadas para questionarmos a flexão como determinação para o gênero, Azevedo também diz que existem nomes derivados que apresenta as contrapartes femininas formadas por flexão. Ele explica que isso pode ocorrer em palavras que podem ser substantivo e adjetivo ou quando a palavra apresenta um sufixo que pode ser flexionado; por exemplo: cabeção é um apresenta o alomorfe- ona, cabeçona, que pode ser usado popularmente como um aumentativo, valor um tanto perdido pelo primeiro nome. O autor também cita o exemplo dos sufixos –(z) inho/-(z) inha que agem de maneira independente à palavra quanto a flexão do gênero, isto é, é somente esse sufixo que flexiona e não a palavra toda, arvorezinha, papelzinho.
Há ainda grupos de palavras que possuem significados muito diferentes: teto/teta, pasto/pasta, fila/filo, diferentes em gênero e forma; o peste/ a peste, tem a mesma forma, mas diferem no gênero. Além de existirem substantivos que possuem a mesma forma

Relacionados