Trabalho Karl Marx
Marx acreditava que a mercadoria não era simplesmente um produto, pois ela poderia ser reutilizada por outro trabalho originando outros produtos. Assim, era uma ideia de ressurreição na qual o trabalho passado pode ser reanimado por outro trabalho. Como por exemplo, um pedaço de couro, uma agulha e fios de linha (produtos do trabalho humano), que se não forem utilizado, são considerados coisas mortas. Mas, quando utilizados para produzir sapatos, tornam-se um meio de produção e adquirem um novo valor.
Enquanto que para os economistas ingleses somente o tempo de trabalho gasto na produção agregava valor as mercadorias, Marx considerava outras duas variáveis na obtenção desse valor, as habilidades individuais médias e as condições técnicas na sociedade. As mercadorias são resultados da união de várias habilidades profissionais, e seu valor, incorpora todos os tempos específicos.
Marx dizia que uma mercadoria possui dois tipos de valores: valor de uso e valor de troca. No valor de uso é medido pelo trabalho concreto, ou seja, do trabalho que depende da habilidade humana e dos instrumentos utilizados, e o valor de troca que está relacionado à quantidade de tempo que o trabalhador gasta para produzi-la. O preço final do produto, relaciona-se às matérias primas e instrumentos utilizados, ao salário do empregado e ao tempo gasto na produção.
O objetivo do capitalista é obter lucro. Ele pode fazer isso simplesmente aumentando o preço de venda, mas este é um recurso que pode apresentar alguns problemas, tais como: atração de investidores na produção do objeto e elevação