Trabalho Jean Pronto

Alcoolismo feminino
Quando eu era pequeno, botequins eram lugares muito frequentados, mas mal afamados. Meu pai se orgulhava de jamais haver posto os pés num deles. Naquele tempo, o homem de verdade pedia uma pinga no balcão e tomava de um gole só, sem cara feia. As mulheres mudavam de calçada para desviar dos bares para não ouvir gracinhas ou gracejos dos bêbados ou frequentadores dos bares.
Os tempos felizmente são outros: as mulheres entram na onde quiser ser ter vergonha de alguém ver e sair falando, respondem as gracinhas dos insolentes e tomam o que lhes dá na cabeça, muitas mulheres pensa que o metabolismo feminino e igual ao metabolismo do homens, engano delas. Se administrarmos para mulheres e homens a mesma dose, ajustada de acordo com os índices de massa corpórea, elas fatalmente apresentarão níveis sanguíneos mais elevados.
A ingestão constante, descontrolada e progressiva de bebidas alcoólicas pode comprometer seriamente o bom funcionamento do organismo da mulher e levar a consequências irreversíveis, como lesões no fígado, até a problemas ginecológicos como menstruação ausente, abortos espontâneos e infertilidade.
A doença (alcoolismo) afeta não apenas o paciente, mas toda a família e o prejuízo na saúde é maior nas mulheres do que nos homens. Enquanto eles demoram, em média, 10 anos para desenvolver o vício, elas sucumbem em até cinco anos. Por que isso acontece? As mulheres têm um menor volume de água no corpo e mais gordura em relação aos homens, o álcool fica mais concentrado no sangue. O risco delas desenvolverem cirrose é maior.
O uso continuado de álcool reduz a densidade da massa óssea em ambos os sexos, mas a probabilidade de provocar osteoporose é maior no feminino. Alcoolistas do sexo feminino sofrem danos na região do cérebro três vezes mais rápido do que do sexo masculino nas mesmas condições, todos que consomem excessivamente bebidas alcoólicas têm a função da serotonina comprometida, mas esse problema alcança as mulheres mais