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PRÁTICAS INCLUSIVAS E SUA IMPORTÂNCIA PARA ACESSIBILIDADE AMBIENTAL EM ESCOLAS UNIVERSITÁRIAS
Angélica Fátima Baldin Picceli
Arquiteta e Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela EA - UFMG
Membro do Grupo de Pesquisa ADAPTSE Para o Design Universal – CNPq/UFMG
Membro da Equipe técnica do Laboratório ADAPTSE, EA - UFMG
Marcelo Pinto Guimarães
Arquiteto e Professor de Arquitetura da UFMG
Doutor em Design pela North Carolina State University, USA
Mestre em Arquitetura pela State University of New York at Buffalo, USA
Laboratório ADAPTSE, Escola de Arquitetura da UFMG
Rua Paraíba, 697 – sala 125, Bairro Funcionários, Belo Horizonte
CEP 30130-140
Telefone: 55 31 3409 8810 contato@adaptse.org 1 INTRODUÇÃO
A inclusão social de pessoas com deficiência ou pessoas com problemas de mobilidade reduzida, depende, entre outros fatores, da eficácia de recursos para acessibilidade ambiental no meio urbano e nas edificações (GUIMARÃES, 2000). Sem isso, o processo de inclusão deixa de proporcionar igualdade de oportunidades entre as pessoas: para o desempenho de papéis sociais ativos, para a vivência de relações sociais equilibradas, e para o uso do ambiente com autonomia e independência. Somente em ambientes acessíveis há condições equiparadas entre os indivíduos para uma vida autônoma e independente, onde as pessoas tenham condições de fazer escolhas de acordo com seu interesse e suas habilidades no contexto social (ANDERSON, 2003)
São passados seis anos desde a promulgação do Decreto Federal 5296:2004 (BRASIL, 2004), que regulamenta inclusive a acessibilidade urbana e nos edifícios; o término do prazo estipulado por este decreto para as devidas adaptações ambientais nos edifícios existentes ocorreu há dois anos atrás. Contudo, em Minas Gerais, somente 46,2% dos municípios possuem escolas com estrutura arquitetônica compatível para atender usuários (professores, estudantes, funcionários e visitantes) com deficiência ou mobilidade reduzida (IBGE, 2010). As mudanças na