TRABALHO ITAMB
À margem da crise, mineiras Vilma, Itambé e Santa Amália anunciam investimentos que somam mais de R$ 130 milhões
Marta Vieira
Publicação: 16/03/2014 00:12 Atualização: 16/03/2014 08:28
Produção de massas na Região Metropolitana de BH: segmento alimentício engordou resultados da indústria brasileira em janeiro
Estrela-guia dos resultados mais que bem-vindos da indústria brasileira em janeiro, grandes empresas do setor de alimentos planejam nova leva de desembolsos para expandir a produção, modernizar equipamentos e inovar nas gôndolas do varejo. De costas para as previsões pessimistas de boa parte dos analistas de bancos e corretoras para o comportamento da economia em 2014, os investimentos já acertados pelas fabricantes mineiras Vilma Alimentos, Itambé Alimentos e Santa Amália passam de R$ 130 milhões. Na concorrência apertada pelo consumidor, o estado ganha também uma fábrica da marca Piracanjuba, do Laticínios Bela Vista, que confirmou o início das atividades em Governador Valadares, a 311 quilômetros de BH, no segundo semestre. Serão gastos R$ 31 milhões no parque fabril.
Em meio ao modesto crescimento do Brasil no ano passado, a indústria de alimentos encerrou 2013 com poucos motivos para reclamar. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), as vendas reais cresceram 4,3%, a produção avançou 3,2% e o nível do emprego subiu 2,7%, impulsionados pela demanda forte dos serviços de alimentação fora de casa, em razão dos novos hábitos do consumidor, e do fortalecimento do varejo, particularmente das lojas de conveniência e dos supermercados. Os investimentos somaram R$ 11,5 bilhões, acréscimo de R$ 500 milhões frente a 2012.
“Enquanto houver sustentação de renda, as perspectivas serão positivas para a indústria alimentícia”, resume o presidente da Itambé Alimentos, Alexandre Almeida. Sob a batuta da Vigor Alimentos, que comprou 50% da tradicional empresa