Trabalho Infantil no Nordeste Brasileiro
Considerando dados recentes, enquanto que o número de crianças trabalhando no Nordeste é de quase 13%, nas regiões Sul e Sudeste esse número é de 4,96%. No Nordeste, as crianças exercem trabalho na área agrícola sem registro em carteira.
Na maioria dos casos, elas trabalham no plantio da da cana-de-açúcar, abacaxi, côco e sisal. Em 2008, o estado que mais concentrou o trabalho infantil foi o estado da Bahia com 10% do total das crianças em atividade no país, e 45% dos casos registrados no Nordeste. Depois da Bahia, os estados que tiveram números preocupantes foram Maranhão e Piauí. Nesses estados, a cada 100 crianças, 17 trabalhavam.
Nas zona rural a presença de crianças trabalhando segue um traço cultural que reforça a aceitação do trabalho infantil, nos centro urbanos a situação é mais dispersa. Por outro lado, é necessário que a sociedade participe quebrando a cultura do trabalho infantil, ajudando a denunciar, sempre que for detectado uma situação de exploração do trabalho infantil, o denunciante deve procurar o conselho tutelar ou o Ministério Público do Trabalho.
Um dos positivos avanços aconteceu em 2012, no Rio Grande do Norte, o estado realizou audiência pública para debater o sobre o combate ao trabalho infantil, incluindo a exploração sexual como umas das principais modalidades. Segundo dados da SDH (Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República), obtidos em 2010, o Rio Grande do Norte apresentou o maior índice de exploração entre os 27 estados do país, com 19,31 casos por 100 mil habitantes.
O Foca-RN (Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho da Criança e de Proteção ao Adolescente Trabalhador) reconheceu que, apesar dos dados serem de