Aqui em minha cidade, encontrei um lote onde havia uma casa antiga que tinha um quintal grande com árvores frutíferas, esta propriedade foi derrubada para a construção de um estacionamento, mas infelizmente isso não aconteceu. Virou um terreno baldio, situado em uma das ruas mais movimentadas do centro da cidade, onde um sacolão deposita seu lixo e os caixotes de madeira que comportam o hortifruti que é comprado do Ceasa, as lojas vizinhas, descartam caixas de papelão e embalagens plásticas que passaram a ser inúteis para elas. Os problemas já são percebidos pela população, o mal cheiro é forte, o solo fica constantemente umidificado pelos restos de alimentos em decomposição. O lote faz fundos com um vizinho que cria peixes em tanque, e quando chove forte, a água leva partes desse lixo para baixo e este fica encostado no muro que divide as propriedades, a última chuva forte que teve, matou os peixes de dois tanques que foram invadidos pelo lixo e pelo resto de alimentos que devido a força da água, derrubaram o muro. Havia também muitos roedores no local, mas vários gatos foram soltos pelos moradores dos arredores, que acabaram inicialmente, controlando esse desequilíbrio, mas estes também se multiplicaram e hoje existem em grande quantidade e não têm nenhum tipo de tratamento veterinário. As moscas e os pernilongos também estão aos montes, o risco de proliferação de mosquito da dengue é muito alto. Só após a morte dos peixes, o proprietário, mandou limpar o lote, refez parte do muro, mas voltou à mesma procedência anterior como mostra a imagem ao lado. E as árvores frutíferas, foram derrubadas, restou apenas dois pés de jabuticaba, que dão frutos pequenos e em pouca quantidade. Segundo o antigo proprietário a árvore era bem cuidada, dava grandes quantidades de fruto com qualidade, havia também goiabeiras e uma mangueira, e nessa mangueira tinha uma colmeia de abelhas que foi recolhida por um apicultor da região antes da árvore ser derrubada. A casa foi