Trabalho humanista
Este trabalho tem por objetivo mostrar como a Arte Terapia integra modalidades expressivas a fim de desencadear o potencial criativo inerente a cada pessoa. O tema foi discutido através de revisão bibliográfica, considerando-se o enfoque teórico de Carl Rogers, fundador da Abordagem Centrada na Pessoa. Primeiramente, abordamos sobre um problema filosófico que Rogers se viu diante, a subjetividade como terapeuta e a objetividade como cientista, como se dá cada um dessas relações, suas vantagens e desvantagens. Analisamos também, como o Humanismo se insere na psicologia e a mudança que traz para a visão sobre o homem. Por seguinte, mostramos as diversas formas de investigação do ser humano e como ocorreu a divisão das ciências. Por fim, o grupo relacionou cada um desses conceitos à luz da arte com expressão subjetiva de cada sujeito, carregada de significados e experiências oriundas daquele indivíduo, evocando o dilema vivenciado por Rogers e contextualizando com as contribuições do Humanismo à psicologia. 2. Introdução
Rogers (1976) trata de uma posição entre o positivismo lógico que fora educado e um pensamento existencial orientado pela subjetividade. A experiência do autor como terapeuta, e o trabalho como investigador científico proporcionaram a Rogers uma maior consciência do fosso entre essas duas funções.
Para ele, quanto maior sua experiência adquirida na terapia, maior sua consciência da completa subjetividade que exercia na função. E quanto melhor investigador Cientifico tornava-se, mais embaraçado sentia-se perante a distância entre a objetividade rigorosa da ciência e a subjetividade mística como terapeuta.
Para o autor, a terapia é como lançar-se como uma hipótese. Permitindo a simpatia, a confiança e a compreensão do mundo interior da outra pessoa, provocando assim um importante processo de transformação. Devendo, portanto, como terapeuta, entrar na relação não como um médico à procura do diagnóstico, mas como uma pessoa que se