Trabalho Humanismo
Flávio Henrique Gonçalves P. Lage
Marina Mateus de Souza
Rodrigo de Morais Franco
Thaís Tigre Martins Rocha
REFLEXÃO SOBRE O TEXTO “SER O QUE REALMENTE SE É” DE CARL ROGERS
Belo Horizonte, 2014.
No capítulo VI do livro “tornar-se pessoa” de Carl Rogers (1987), ele tenta encontrar o significado das orientações pessoais dadas na clínica terapêutica, se baseando nos seus atendimentos. Suas observações foram fruto de sua confiança no organismo humano livre e na qualidade existencial de uma vivência satisfatória, tentando responder a algumas questões, que segundo ele estão presentes na vida de todo individuo, como: “Qual o meu objetivo na vida?”, “O que procuro?”, “Qual é a minha finalidade?”. Buscando responde-las, ele destaca que há uma grande diversidade de respostas para qual seria o objetivo de vida de cada pessoa. Pensamos que essa reflexão é muito complexa, uma vez que depende da relação do indivíduo com o meio em que ele vive e com a visão de si mesmo.
A partir de um estudo de Charles Morris, que evidencia cinco dimensões que levam às opções individuais, Rogers se indaga quanto à capacidade dessas afirmações de englobarem todas as escolhas individuais, tendo em vista que encontrou caminhos diferentes elaborados pelos seus clientes. É importante ressaltar que Rogers encontra em seus clientes uma busca pra responder a essas perguntas, mas que aparece muitas vezes de forma indireta.
Umas das formas que essas respostas aparecem é quando o sujeito tem receio de mostrar aquilo que é, e para isso mostra aquilo que não é. Dessa forma ele vai definindo (mesmo que inconscientemente) aquilo que ele é. Ao longo do processo terapêutico começa a se tornar o que ele realmente é, e percebe que se escondia por detrás de uma fachada. O autor aponta que o sujeito esconde por que se julga “como uma coisa feia demais para ser vista”, achamos que, além disso, pode haver outras possibilidades, como o sujeito não se