Trabalho FSIM 1
Formação do Sistema Internacional Moderno - Professor Jean Ditzz
Alunas: Carolina de A. Pereira e Lycia Brasil - 2013.2
A Evolução da Sociedade Internacional: A idade da razão e do equilíbrio
O autor inicia o capítulo dizendo que o século XVIII, do Acordo de Utrecht até a Revolução Francesa, foi um período de ordem e progresso na Europa. Isso pode ser explicado graças ao Acordo de Utrecht, que foi além dos pressupostos anti-hegemônicos do Tratado de Vestfália e buscou um equilíbrio no qual todos os Estados do sistema tivessem seu papel a desempenhar. Nesse momento, surgiu o conceito de equilíbrio para garantir a liberdade de ação contra o controle hegemônico. Esse conceito foi importante na redistribuição de territórios e em outras disposições do Acordo de Utrecht. O equilíbrio de poder veio com a destruição da hegemonia de Luís XIV e uma coalizão dos Estados onde nenhum era dominante. A bipolaridade do sistema era quase inexistente e o equilíbrio multilateral de poder girava em torno de grandes potências como França, Áustria, Grã-Bretanha-Hanôver, Prússia e Rússia que aceitavam essa situação.
O século XVIII foi a idade da razão e da matemática e da desconfiança das paixões (principalmente quando ligada a raça, religião e a lealdade a uma dinastia). A razão significava o cálculo do interesse próprio e se o Estado levasse um de seus interesses ao extremo, causaria desvantagens em outro lugar. Desse modo, o rumo ideal seria o matemático levando todos os aspectos em consideração.
Ao analisar a relação entre Estados e poder, o autor compara o sistema de Estados com o sistema solar de Newton. Os Estados grandes e pequenos exerciam pressão uns sobre os outros e se o equilíbrio móvel fosse continuamente ajustado, todos os Estados seriam controlados e mantidos sob contenção (equilíbrio do século XVIII). Nesse sistema, a existência de um poder dominante era inaceitável visto que provocaria