Trabalho Fisica III
“ MOTO – PERPÉTUO ”
INTEGRANTES:
Introdução
Em 1999 o jornal Estado de São
Paulo reportava a aventura do povoado da Ilha das Canárias,
Maranhão, com o moto-contínuo – uma máquina que uma vez iniciada poderia funcionar para sempre sem consumir qualquer combustível.
Assolada pela escassez de energia elétrica fornecida por apenas um gerador a diesel, a comunidade e a prefeitura teriam chegado a investir 30 mil reais no projeto, e
“faltava pouco para que tudo entrasse em funcionamento”.
Talvez você já esteja adivinhando o final que esta história teve. Mas ela é apenas parte recente de uma longa busca.
O sonho milenar
Em um manuscrito em sânscrito original de 2.500 anos, intitulado Siddhanta
Ciromani, haveria descrições de diversos aparelhos fantásticos, entre eles uma roda de movimento perpétuo. Esta descrição seria melhor detalhada tempos depois no século XII pelo matemático indiano Bhaskara, mais conhecido do estudante secundário devido à sua fórmula usada na resolução de equações de segundo grau. Bhaskara descreveu uma roda provida de diversos recipientes de mercúrio ao longo da extremidade. O princípio de funcionamento era simples: fazer com que um lado da roda sempre estivesse mais pesado que o outro, garantindo eternas revoluções.
Novas descobertas científicas também levaram
à tradição de relacionar fenômenos ainda pouco compreendidos a maravilhosos motos perpétuos. O magnetismo foi o caso clássico, e enquanto se estavam descobrindo as propriedades magnéticas não demorou muito até o surgimento da proposta de moto perpétuo atribuída ao padre jesuíta Johannes
Taisnerius.
Na proposta de Taisnerius, um ímã fixo atrai
uma pequena bola. Ela sobe por uma rampa, mas quando chega perto do topo, cai pelo buraco apenas para voltar até perto do chão e ser outra vez atraída pela rampa. O magnetismo parecia mágico, mas infelizmente não foi tanto a ponto de fazer este dispositivo funcionar. Um ímã suficientemente forte para atrair a bola para