Trabalho final referencial teorico sobre poluição visual
Dá-se o nome de poluição visual ao excesso de elementos ligados à comunicação visual (como cartazes, anúncios, propagandas, banners, totens, placas...) dispostos em atmosferas urbanas, especialmente em centros comerciais. Além de promover o desconforto espacial e visual daqueles que transitam por estes locais, este excesso enfeia as cidades modernas, desvalorizando-as e tornando-as apenas um espaço de promoção do fetiche e das trocas comerciais capitalistas. O problema principal, porém, não é a existência de anúncios, mas o seu descontrole por parte do próprio homem, o qual insere no meio ambiente elementos de forma tumultuada.
Conforme ANTACLI, poluição visual é a desarmonia ou degradação visual geradora de desequilíbrio do meio ambiente artificial (cidade ou paisagem urbana).
Com objetivo de demonstrar que a poluição visual enquadra-se no conceito jurídico de poluição, previsto na Lei 6.938/81 (Lei da Política Nacional do Meio Ambiente), não se tratando de mera deterioração de ordem estética, mas também estendendo seus deletérios efeitos na saúde e na qualidade de vida dos moradores da zona urbana, merecendo ser seriamente combatida, a exemplo das demais formas de poluição.
Como explica Bianca M. Bilton Signorini Antacli:
“No Brasil a palavra outdoor é mais comumente conhecida pelo anúncio de grandes dimensões, constituído de painel de 9 (nove) metros de comprimento por 3 (três) de altura no qual são afixados, através de material especial, 16, 32 ou 64 folhas (4,40 x 2,90 m; 8,80 x 2,90 m; 8,80 x 5,80m) que juntas formam a mensagem.
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O totem é uma estrutura que sustenta o logotipo do estabelecimento industrial e geralmente possui iluminação interna ou externa.
O backlight é um tipo de painel luminoso constituído por uma caixa de chapa galvanizada, com lona translúcida na parte frontal, pintada do lado avesso. Confunde-se durante o dia com os outdoors de papel, mas à noite, ligado automaticamente por uma célula fotelétrica que se acende ao