Trabalho farmaco
São medicamentos que melhoram ou interrompem as arritmias cardíacas. As arritmias podem estar relacionadas a anomalias na formação do impulso, defeitos de condução, alteração na excitabilidade e na forca de contração miocárdica. Numa perspectiva clínica, os antiarrítmicos podem classificar-se em: activos nas arritmias supraventriculares, como a adenosina, o esmolol (bloqueante b utilizado nas arritmias supraventriculares peri-operatórias), o diltiazem, e o verapamilo; activos nas ventriculares, que é o caso da lidocaína e do sotalol (bloqueante b com efeito prolongador da repolarização); ou activos aos dois níveis como a amiodarona (com largo emprego no tratamento da fibrilhação e flutter auriculares, podendo condicionar a cardioversão quando em perfusão intravenosa), a quinidina, os bloqueadores b e a propafenona
Perante um doente com uma arritmia é fundamental, uma vez identificado o seu tipo e gravidade, tomar a decisão de um tratamento em ambulatório ou sob hospitalização, ou então o envio urgente para uma unidade especializada, dispondo de monitorização cardiovascular e meios de reanimação. Neste contexto o doente necessita, em regra, de terapêutica por perfusão e, por vezes também, cardioversão ou desfibrilhação eléctrica.A utilização de qualquer antiarrítmico exige precaução especial, pois todos têm diversas interacções farmacológicas (ex: amiodarona aumentando os níveis de digoxina, varfarina e teofilina) e efeitos adversos, entre os quais está o paradoxal aparecimento de arritmias. Será conveniente consultar tabelas.
https://www.infarmed.pt/formulario/navegacao.php?paiid=61
Antianginoso
Os Antianginosos são os fármacos usados no tratamento da angina pectoris, uma afecção dolorosa do peito devido a isquémia cardiaca (cuja causa mais frequente é a aterosclerose). A angina pectoris é tratada sintomáticamente. São administrados fármacos que ajustam as necessidades de oxigénio do miocárdio com as quantidades desse gás