Trabalho de farmaco
Este texto integra o livro Ciências Farmacêuticas. Uma abordagem em Farmácia Hospitalar, de M.J.V.M. Gomes & A.M.M.Reis (organizadores). 1 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2001. Cap.7, p.125-146
Sérgia Maria Starling Magalhães Professora do Depto de Farmácia Social -Faculdade de Farmácia-UFMG Doutora em Química Orgânica, Farmacêutica Wânia da Silva Carvalho Professora do Depto de Farmácia Social -Faculdade de Farmácia-UFMG Mestre em Fisiologia, Farmacêutica Ítens do texto:
Introdução Classificação e mecanismos de produção de reações adversas Classificação das reações adversas de acordo com a gravidade Classificação de reações adversas de acordo com a casualidade Fatores que predispõem a Reações Adversas a Medicamentos(RAM) Extremos de idade Gêneros Gestantes Patologias Hipersensibilidade Variabilidade Genética Polimedicação O diagnóstico de Reações Adversas Diagnóstico Clínico e laboratorial das RAM Prevenção e Tratamento das Reações Adversas a Medicamentos Prevenção Referências bibliográficas
Introdução início As reações adversas a medicamentos constituem um problema importante na prática do profissional da área da saúde. Sabe-se que essas reações são causas significativas de hospitalização, de aumento do tempo de permanência hospitalar e, até mesmo, de óbito. Além disso, elas afetam negativamente a qualidade de vida do paciente, influenciam na perda de confiança do paciente para com o médico, aumentam custos, podendo também atrasar os tratamentos, uma vez que podem assemelhar-se à enfermidades 7,31. A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem definido reação adversa a medicamentos (RAM), como: "qualquer efeito prejudicial ou indesejável, não intencional, que aparece após a administração de um medicamento em doses normalmente utilizadas no homem para a profilaxia, o diagnóstico e o tratamento de uma enfermidade"2,6,8. Assim, não são consideradas reações adversas a medicamentos os efeitos adversos que aparecem depois de doses