TRABALHO ESTAGIO III
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
Estágio III – 2015.1
Profª Ana Carla Sabino
Cynthia Corvello
Quais conhecimentos são propostos para o ensino de história?
Por que esses conteúdos são tão importantes a ponto de permanecerem no currículo escolar? Que conceitos históricos estão sendo empregados / operacionalizados?
O que propor a partir da historiografia e do saber historiográfico escolar?
Para que e para quem esse saber histórico serve?
Entendendo as questões como mote para reflexão e tomando a liberdade de transitar sobre os problemas propostos sem me restringir a uma resposta direcionada especificamente a uma ou outra questão, inicio esse exercício sobre os livros didáticos e o trabalho docente me questionando: Em um universo tão plural quanto a sala de aula, onde há uma miríade de sujeitos que transitam sobre outros inúmeros universos sociais e culturais, o que deve ser ensinado e apreendido? Como levar assuntos aparentemente tão distantes da realidade deles sem ser maçante?
Se perceber o aluno como um sujeito de ação, carregado de vivências e tão ativo em relação à sua formação escolar quanto o professor; se perceber a escola como um universo que está inserido em uma sociedade e, portanto, interage com a mesma, por fim, se entender os indivíduos que trabalham na escola como sujeitos que também carregam para o ambiente escolar toda uma vivência que influencia o cotidiano da mesma, é possível chegar a conclusão que não há fórmula para se lidar com uma área de conhecimento que, embora possua seus métodos e teorias, não é engessada, retilínea ou exata. Os conhecimentos propostos nos livros didáticos atendem a demandas políticas, sociais, econômicas e culturais; demandas essas que possuem também uma história.
Além disso, como já debatido em aula, a história sofre de inchaço, cabendo, portanto, um dilema que, em sua solução, traz desdobramentos: o que escolher como conteúdo?
Uma escolha significa também renúncias. O que