Trabalho Escrito ROBSON Pronto
A Lei Orgânica da Saúde conceitua Vigilância Epidemiológica (VE) como um “conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
Os movimentos de emergência de novas doenças transmissíveis como a aids, bem como os de ressurgimento, em novas condições, de doenças “antigas” como a cólera ou a dengue, além da persistência de endemias importantes como a tuberculose, demonstram que nem mesmo os países desenvolvidos estão livres das doenças infecciosas.
No Brasil, as alterações ocorridas no perfil da morbimortalidade, no qual ressalta-se uma perda de importância relativa das doenças transmissíveis, principalmente a partir do último quarto do século XX, contribuíram para criar a falsa expectativa de que todo esse grupo de doenças estaria próximo da extinção. Entretanto, o seu impacto na morbidade ainda é importante, principalmente o produzido pelas doenças para as quais ainda não há mecanismos eficazes de prevenção e controle.
De acordo com os dados de morbidade de base populacional, a situação das doenças transmissíveis no Brasil, no período compreendido entre o início da década de 1980 até o presente momento, corresponde a um quadro complexo que pode ser resumido em três grandes tendências: doenças transmissíveis com tendência declinante; doenças transmissíveis com quadro de persistência e doenças transmissíveis emergentes e reemergentes.
A notificação que nada mais é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fim de adoção de medidas de intervenção pertinentes. Deve-se notificar a simples suspeita da doença, sem aguardar a confirmação do caso, que pode significar perda de oportunidade de adoção das medidas de prevenção e controle