Pro final Entrega 07 11 11
A história do biquíni começou com sua criação sendo disputada por estilistas nascidos na frança. Jacques Heim foi pioneiro ao elaborar o chamado ‘atome’, descrevendo-o como “o menor maiô do mundo”. Mas, logo depois, Louis Réard gerou um produto ainda menor que o de seu antecessor, batizando-o com o nome do pequeno atol de Bikini, no Pacífico, onde os americanos haviam realizado uma série de testes atômicos, o lançamento do primeiro biquíni foi em 26 de junho de 1946. Não é a toa que a famosa editora de moda Diana Vreeland (1903-1989) disse uma vez que o biquíni "é a invenção mais importante deste século (XX), depois da bomba atômica".
Realmente causou furor na época. O primeiro modelo, todo em algodão com estamparia imitando a página de um jornal, se comparado aos de hoje, era comportado até demais, mas para os padrões da época, um verdadeiro escândalo! As modelos se recusavam a posar vestidas com ele, revelando o umbigo, cabendo apenas à pioneira Micheline Bernardini, conhecida stripper, a corajosa decisão de ser fotografada com esta inovadora criação. Por isso, em todas as fotografias do primeiro biquíni, lá está ela a única a encarar o desafio.
Vejamos a evolução do biquini ao longo dos anos:
Anos 50 - As atrizes de cinema e as pin-ups americanas foram as maiores divulgadoras do biquíni. Em 1956, a francesa Brigitte Bardot imortalizou o traje no filme "E Deus Criou a Mulher", ao usar um modelo xadrez vichy adornado com babadinhos. No Brasil, o biquíni começou a ser usado no final dos anos 50. Primeiro pelas vedetes, como Carmem Verônica e Norma Tamar, que juntavam multidões nas areias em frente ao Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, e, mais tarde, pela maioria decidida a aderir à sensualidade do mais brasileiro dos trajes.
Anos 60 - A imagem sensual da atriz Ursula Andress dentro de um poderoso biquíni, em cena do filme "007 contra o Satânico Dr. No" (1962) entrou para a história da peça. Em 1964, o designer norte-americano Rudi Gernreich