Trabalho Equações
Equações diferenciais de ordem superior são níveis de derivadas dentro de uma equação que se segue linearmente ao eixo x, como escrito na formulação abaixo: Uma vez que os resultados obtidos para EDOs de segunda ordem são sempre generalizáveis para ordens superiores, toda a discussão que se segue é centrada neste tipo de equações, de forma a simplificar o tratamento matemático.
Há vários métodos de resolução de equações diferenciais de primeira ordem, os quais, com exceção do método do factor integrante, eram aplicáveis independentemente de a equação ser ou não linear.
Equação linear de 2ª ordem
Forma geral: a (x) y” + a( x) y’ + a( x) y = g( x) .
Ou, na forma normalizada: y”+ p(x) y’ + q(x) y = f ( x) . Exemplo de EDO de 2º ordem:
Nesta EDO surge apenas uma derivada de segunda ordem (ou y”). Podemos resolver a equação diferencial por sucessivas separações de variáveis:
Melhorando a equação:
, Temos:
Nota-se que a solução geral apresenta duas constantes de integração, uma vez que foi necessário efetuar duas integrações para a obter. A solução geral de uma EDO de ordem n apresentaria n constantes de integração.
De forma a obtermos a solução particular deste problema necessitaremos então de duas condições iniciais (P.V.I). Só assim poderemos determinar as duas incógnitas, C1 e C2.
Se p(x), q(x) e f(x) forem funções contínuas num intervalo I, contendo o ponto x0, então a equação diferencial linear y”+ p(x) y’+q(x) y = f ( x) possui uma solução única no intervalo I satisfazendo as condições iniciais: y(0) = 0 y’(0)= 0’.
Uma equação linear de segunda ordem é homogênea se a função f(x) na equação y”+ p(x) y’ + q(x) y = f ( x), (ou a função g(x) na equação a (x) y” + a( x) y’ + a( x) y = g( x)) forem identicamente nulas, isto é, igual a 0.
Exemplo:
Substituindo os valores conforme P.V.I. y’