Trabalho em grupo
Compare a leitura da Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica com o pequeno texto “O mundo”[1]
O pequeno texto, maravilhosamente, apresenta cada ser humano como uma fogueira particular: pequena ou grande, que brilha com luz própria, que tem cores diversas e que apresenta diferentes intensidades de calor. Algumas fogueiras geram fogo sereno que nem percebem o vento e outras espalham labaredas pelo ar. Mas, algumas, incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível não se deixar queimar por elas. A história revela a importância de cada pessoa na sua maneira de ser. Algumas pessoas vivem apenas para si mesmas e outras se abrem para os demais, espalham a esperança e sonham um tempo de convivência plena. Mas o ser humano precisa desenvolver-se em sociedade, além de sua individualidade, pois: O comportamento humano baseado na cultura e na troca de conhecimento (aprendizagem) é o que nos distingue das demais espécies. Não dependemos apenas da herança biológica e do comportamento também herdado geneticamente para evoluir. Precisamos de história, das experiências das gerações passadas, da capacidade de nos educarmos mutuamente. Portanto, dependemos da cultura[2].
Nesta direção e baseando-se no direito que toda pessoa tem ao seu pleno desenvolvimento, o Estado tem o dever de oferecer uma escola de qualidade social que adote como centralidade o estudante e uma aprendizagem que valorize as diferenças e a diversidade cultural, resgatando e respeitando as várias manifestações de cada comunidade[3]. O currículo deve difundir os valores fundamentais do interesse social, dos direitos e deveres do cidadão e as experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento devem ser permeadas pelas relações sociais, articulando vivências e saberes dos estudantes com os