Os motivos da crise européia se deram pelo endividamento público elevado, principalmente de países como a Grécia, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda e também por falta de coordenação política da União Européia para resolver questões de endividamento público das nações do bloco. A crise de reflexos mundiais produziu efeitos diversos entre as economias. Embora a crise gere diversos pontos negativos para todos em algumas economias criaram oportunidades por se tornarem alvo de investimentos que outrora estavam ancorados na zona do euro. O Brasil mesmo com sua carga tributária onerosa e seus entraves burocráticos foi um dos destinos preferidos dos investidores europeus, um estudo da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) mostrou que os maiores investidores no Brasil vieram da Europa, em especial com recursos originados da Holanda, Espanha e França. Estes países responderam por 64,4% dos fluxos totais de investimento estrangeiro direto em 2011. Como vários destes investimentos são especuladores, e a Europa com viés de melhora, certamente voltem para o velho continente, com isso o aporte de dinheiro será menor em relação ao início da crise. A previsão do Banco Central é de que o Brasil receba, em 2012, um total de US$ 69,4 bilhões em recursos de outros países. Se confirmado, esse patamar será 40,58% menor do que o observado em 2011 (US$ 116,8 bilhões). As noticias de uma recuperação do euro fez com que os mercados financeiros se acalmassem, parcialmente porque a Corte Constitucional da Alemanha abriu caminho para a liberação do fundo de 500 bilhões de euros, apenas insistindo que o Parlamento tenha informações suficientes e tenha poder de veto sobre qualquer aumento da contribuição de Berlim. O Banco Central Europeu (BCE) anunciou no dia 06 de setembro compras ilimitadas de bônus da dívida soberana com vencimentos entre um e três anos de países da Zona Euro que fizerem essa solicitação, sob estritas condições, para enfrentar uma crise que paralisa a