Trabalho em equipe
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Leonor Cordeiro Brandão
INTRODUÇÃO
Ninguém vive isolado e não se pode compreender o comportamento do individuo sem considerar a influência de outro. Estabelecemos relações onde há, naturalmente, uma intenção particular de cada uma das pessoas envolvidas, isso significa entrar em entendimento para que algum objetivo seja alcançado. A chegada ao objetivo depende então, necessariamente, desse relacionamento. Todos nós vivemos e pertencemos a diferentes grupos: grupos de família, de trabalho, de clube, de futebol, entre outros.
Segundo Schutz apud Bergamini (1982) todo o indivíduo tem três necessidades interpessoais:
Inclusão, Controle e Afeição e, ao associar-se a um grupo, cada pessoa irá passar por diferentes formas de atendimento de suas necessidades.
Bergamini (1982) distingue dois tipos de pequenos grupos: o sócio-grupo – aquele que se organiza e se orienta em função da execução ou cumprimento de uma tarefa; e o psicogrupo – estruturado em função da polarização dos seus próprios membros.
Kurt Lewin apud Bergamini (1982) considera que a dinâmica do grupo é determinada pelo conjunto de interações existentes no interior de um espaço psicossocial. O comportamento dos indivíduos é função dessa dinâmica grupal, independente das vontades individuais. Portanto, são elaborados quatro pressupostos: A interação do indivíduo no grupo depende de uma clara definição de sua participação no seu espaço vital; O indivíduo utiliza-se do grupo para satisfazer suas necessidades próprias; 1
Texto desenvolvido com o envolvimento e participação dos docentes da área de Psicologia Organizacional para as disciplinas de Psicologia
Organizacional I e II da UNIP. A autora é formada em Psicologia pela Universidade Newton Paiva Ferreira de Belo Horizonte em 1982, tendo atuado como consultora interna em gestão da qualidade na Secretaria de Educação do Estado de Minas