Trabalho Egito e a questao armamentista TNP
Campus Vila Olímpia
8º Semestre: Avaliação de Cenários - Noturno
Prof. Cicero Luz
TEMA: EGITO E A QUESTÃO ARMAMENTISTA E SUA PARTICIPAÇÃO NO TNP
Ana Carolina Ruas
Henrique Hessel
10/11/14
EGITO E A QUESTÃO ARMAMENTISTA
O Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares
No dia 1º de Junho de 1968 foi assinado o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), em Nova York, entrando em vigor no dia 5 de março de 1970.
O documento conta atualmente com a adesão de 190 países e, ainda que imperfeito, é um dos tratados mais universais e tem se mostrado consideravelmente bem sucedido.
De acordo com as regras estabelecidas, os países membros concordaram em não desenvolver ou adquirir armas nucleares, embora possam pesquisar e produzir energia nuclear para fins pacíficos. Tais pesquisas devem, no entanto, ser monitoradas por inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
A energia nuclear foi inicialmente desenvolvida para produzir bombas atômicas com altíssimo poder explosivo, porém esta não é sua única função. Logo se percebeu que esta energia poderia também ser usada em reatores nucleares nos quais se produz eletricidade. Contudo, a separação dessas atividades e o uso para fins pacíficos é um desafio e segundo o físico brasileiro José Goldemberg, o tratado tentou evitar que outras nações tivessem posse de armas nucleares ou as desenvolvessem, restringindo o acesso à tecnologia: “O tratado foi o resultado de uma barganha diplomática: países abririam mão do acesso a armas nucleares em troca do desarmamento progressivo das grandes potências, o que, ao longo dos anos, levaria ao banimento dessas armas, como ocorreu com armas bacteriológicas. Além disso, os países seriam beneficiados pela transferência de energia nuclear para fins pacíficos”.
O TNP tem como objetivo, limitar as armas nucleares dos cinco países que primeiramente o assinaram: Estados Unidos, União Soviética (hoje, Rússia), China,