Trabalho Do COPOM
A última ata publicada pelo Banco Central do Brasil da reunião do Comitê de Política Monetária, ocorrida entre os dias 3 e 4 do mês de Março iniciou falando sobre a influência dos preços administrados (água, saneamento, energia, telefone, gás), dos preços livres e dos serviços na alta da inflação.
O Copom expõe suas avaliações enfatizando os males da inflação, que prejudica investimentos, o planejamento das famílias, as empresas, reduz a confiança de empresários, reduz o poder de compra de salários. A inflação no índice acumulado nos últimos 12 meses, resultou em 7,7%..
O aumento no índice de desemprego chama a atenção do Copom, sendo considerado o “pior resultado para o mês desde 2009″.
Ainda sobre os efeitos do mercado de trabalho, o Copom destaca os riscos da “possibilidade de concessão de aumentos de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade, com repercussões negativas sobre a inflação.”
No comércio, houve diminuição no índice de vendas. Para o Copom, “a trajetória do comércio continuará sendo influenciada pelas transferências governamentais, pelo ritmo de crescimento da massa salarial real e pela expansão moderada do crédito”.
No que diz respeito a petróleo, a volatilidade do preço do barril e a queda do Índice de Preços de Alimentos também foram mencionados.
Então, quanto às tendências inflacionárias, o conjunto de preços administrados por contrato e monitorados tem projeção de aumento, no preço do gás de bujão, nas tarifas de telefonia fixa e nos preços da energia elétrica.
A depreciação do real frente ao dólar é mencionada como um fator para beneficiar a indústria brasileira e a agropecuária.
Qual a tendência da inflação para 2015?
A inflação permanecerá elevada neste ano e o centro da meta (4,5%) está sendo pensado para ser assegurado “ao longo do próximo ano“. Sendo assim, eleva a SELIC para 12,75% (sendo a maior taxa real do mundo)
Esse ano não vamos atingir o centro da