trabalho de p.o.c
Muito se discute atualmente sobre perdas na construção civil. Talvez a motivação seja a baixa nos lucros, ou mesmo, a preocupação ambiental que veio a tona recentemente. Mas o desperdício é comumente relacionado às perdas em materiais de construção, esse conceito precisa ser expandido. Pois toda e qualquer ineficiência do sistema de produção acarreta em perdas, como por exemplo o transporte, o uso de tecnologias inadequadas e assim segue.
Segundo Koskela – (1992) perdas pode ser definido como tudo aquilo que consome recursos, mas não agrega valor. Grandes falhas eram a desconsideração das atividades de fluxo inerentes ao processo e a ausência de uma correta especificação do produto segundo as necessidades dos clientes, levando a um grande número de retrabalhos. Pois se considerava somente as atividades de conversão de uma entrada em uma saída.
Assim surge a divisão de atividades que agregam e que não agregam valor ao produto, do ponto de vista de satisfação do cliente. As atividades de fluxo (o material é inspecionado, transportado e armazenado) e de conversão (processamento do material) consomem tempo e recursos, entretanto, só a ultima agrega valor ao produto.
Seguindo as novas filosofias de produção, são consideradas perdas todas as atividades que exigem tempo e dinheiro sem agregar valor ao produto e, estas, devem ser eliminadas ou reduzidas ao máximo.
Na maioria dos casos os engenheiros responsáveis por gerenciar as obras não conseguem reconhecer nem os fatores que geram as perdas. Deve-se reconhecer, entretanto, que estes fatores não são visualizados com facilidade.
As perdas podem ocorrer durante todas as etapas do processo construtivo, desde a concepção do projeto (superdimensionamento), o processo construtivo em si e até na manutenção (reformas e patologias).
Custos na construção civil
A definição clássica de custo direto é todo custo (material, mão de obra, equipamento) diretamente associado com o serviço que