Trabalho De Quimica Projeto
Azteca, Etrusco, Questra e Tricolore. São esses os nomes das bolas usadas nas ultimas copas do mundo (até 1998). Mais nem sempre foi assim. Até a copa de 1982 usavam-se bolas de couro, que na chuva ficavam pesadas, tornando o jogo lendo. A partir da copa de 1986, esse problema acabou. As bolas de plástico entraram em campo!
Os plásticos surgiram na segunda metade do século XIX. Até então, pentes, botões, bolas de bilhar e etc eram feitos com marfim dos cascos e das presas dos elefantes. Aos poucos, os bichos, caçados sem dó, foram desaparecendo. O marfim se tornou escasso e mais caro. Para fugir da falência, uma empresa inglesa de bolas de bilhar, lançou uma gincana cientifica: Daria 10.000 dólares a quem inventasse o substituto do marfim.
O americano John Hyatt aceitou o desafio. Ele e seu irmão logo descobriram que nitrato de celulose, cânfora e álcool, aquecidos sobre pressão, produziam plástico bom para fazer bolas de bilhar. Hoje, o nome desse “vovô” dos plásticos é celulóide.
Foi um sucesso imediato. O celulóide ganhou dezenas de usos/; De armação de óculos a teclas de piano. Mas, como nada é perfeito, Hyatt, não ganhou prêmio, o celulóide era inflamável. Em bares do velho oeste americano, o bilhar pegava fogo, literalmente, quando as bolas de celulóide explodiam numa tacada mais forte.
O celulóide é uma plástico. Mas o que é um plástico? Em linguagem técnica, plásticos são polímeros (do grego “poli”, muitas, e “meros”, partes).
Polímeros são moléculas muito grandes. Apresentam longas cadeias de átomos, normalmente carbono, em que uma unidade química se repete muitas vezes. John Hyatt, pode não ter levado o prêmio, mas sem duvidas, deu a partida para uma nova era, a era dos polímeros.
Desde que Hyatt criou o celulóide, os plásticos nunca mais deixaram nossas vidas. Na II Guerra Mundial, por exemplo, 3 deles foram determinantes para a vitoria dos aliados contra Hitler e Mussolini: O polietileno, o teflon