Trabalho de Portugues
''SEM SONETO PARA O FALECIDO...''
Era mais uma noite na cidade de Detroit, e lá estava eu, voltando em meio à neblina daquela escuridão, tudo era calado, calado como meu coração sem coragem de expor seus sentimentos...
Chego em casa e vou direto ao meu armario de vinhos, cada gole é tão seco como se estivesse engolindo copos de areia.
Por um momento começo a me recordar de fatos da minha vida, amores que vivi, situações... E penso sobre meu tempo aqui neste plano como será curto, ou ja esta sendo ? Tudo que me importo e lembro é sobre uma garota, minha paixão, Alyce. Descreve-la é complicado, eu sou um viciado por espetáculos, cabelos negros e pele palída. Porém, eu ainda estou coletando ossos até ela, mas é por isso que armários são para esqueletos.
Deixei ela cedo, e junto a despedida deixou-me claro que não me desejava mais, a mim ela já não queria, mas, aqui estou eu com meu coração, veiculado pela dor apesar de não bater mais ele ainda se apaixona facíl. Agora o que eu tenho me tornado ? Provavelmente é mais escuro em meu coração do que no dela... Ave elegância, como nós nos divertimos na luxúria da pura destruição.
Tenho sede de vingança, porem não há o que vingar, ela ainda é minha e pelo resto da eternidade eu serei dela como a quietude de um cadaver... Afinal eu devo ser esse cadaver, pois ja estou morto, perecido na terra, gelado como a mais fina neve de dezembro caindo sobre 9 metros de arrependimentos aonde estou enterrado.
Consigo andar perante os vivos sem que notem minha presença. Vivo todos os dias como se fosse o mesmo, apenas observando e fingindo uma existência inexistente. Minha unica felicidade é ver os dias de minha amada, mas nem sei se posso chamar assim, pois todos os dias me afogo em lagrimas que não escorrem.
A noite chega, é realmente incrivel como os dias começaram a passar mais rapidos. Adoro o noturno, é quando minha amada se deita para adormecer e canto canções de ninar a ela, me agonizando, pois ela