TRABALHO DE PAISAGISMO
Os jardins chineses caracterizam-se por seus montes e rios artificiais e a combinação das belezas da Natureza, montes e rios artificiais, pontes, corredores e árvores e flores. Os jardins imperiais e os jardins individuais são partes da arquitetura de jardim da China. Divide-se em três ambientes: imperial, divindades e natural. O ambiente imperial é representado pelos jardins imperiais. Exemplo disso é o Yuanmingyuan em Beijing, que demonstra em sua concepção o valor moral e o senso social sustentado pelo confucionismo chinês.
O ambiente de divindades destaca a integração do conceito estético romântico com as idéias do taoísmo que buscam a tranqüilidade e cultivação mental. Esta característica se vê nos jardins imperiais e nos templos, por exemplo, a ilhota Pengdao Yaotai no jardim Yuanmingyuan, o conjunto de templos budistas na montanha Qingcheng em Sichuan e o Palácio Nanyan na montanha Wudang em Hubei. O ambiente natural procura realçar os sentimentos do dono do jardim, e vê-se nos jardins individuais de intelectuais, por exemplo, o Jardim do Quiosque Canglang de Su Shuqin da dinastia Song e o Jardim Dule de Sima Guang. A principal diferença entre os jardins chineses e ocidentais reside em que os segundos mostram o princípio geométrico e priorizam si próprios, enquanto os jardins chineses buscam integrar as paisagens com as percepções do próprio dono, dando maior atenção na fusão entre a natureza e o homen .
Jardim de Suzhou
Os jardins de Suzhou foram tombados na Lista dos Patrimônios Mundiais em 1997 por cristalizarem as características da arquitetura de jardins chineses criadas durante mais de dois mil anos. Existem uns dez jardins tradicionais em Suzhou. Os jardins de Suzhou ocupam em geral as áreas reduzidas, mas diversificam-se nos estilos através das distribuições de pavilhões, quiosques,