O objetivo de proibir as substâncias psicoativas pelos governantes ,as tornaram um grupo de drogas ilícitas, segundo Maria Lúcia Karam em seu artigo “ Um olhar sobre a política proibicionista” em novembro de 2009, segundo a autora evidência um fracasso o qual deveria ser razão suficiente para o abandono dessa política, ja traduzidas em convenções da ONU, sendo esse fracasso não tão grave para a sociedade, tornando- se apenas uma grande inutilidade da proibição, pois há pessoas fazendo uso dessas substâncias, apesar de ser uma conduta ilícita a olho nu. Segundo Maria Lúcia “[... O proibicionismo contra as drogas tornadas ilícitas explicitamente elegeu a guerra como paradigma do controle social exercido por meio da sempre violenta, danosa e dolorosa atuação do sistema penal, fornecendo o primeiro impulso para a expansão do poder punitivo que se faz notar globalmente desde as últimas décadas do século XX...]”. A “ guerra das drogas “ criada nos anos 70 virou um passado distante, pois o poder punitivo foi diversificando suas “ guerras “ e seus “ inimigos” tornando- os algo particular conforme as variedades políticas. No entanto a autora diz que “[...A diversificação não abre mão da invariável e uniformizadora força ideológica da “ guerra as drogas”. Ao contrario, a dita necessidade de “ combater” as drogas tornadas ilícitas permanece sendo uma das principais fontes da contínua expansão do poder punitivo. ]”, ou seja o proibicionismo é um grande fator de poder punitivo, levando aos produtores, comerciantes e consumidores dessas drogas ilícitas a grandes sansões perante o direito penal, aumentando a quantidade de pessoas em prisões. A autora afirma ainda "[... que os maiores riscos e danos relacionados a drogas não são causados por elas mesmas. Os maiores riscos e danos são causados, sim, pelo proibicionismo. Em matéria de drogas, o perigo não está em sua circulação, mas sim na proibição...]", a droga em si não faz mal algum a sociedade, mais sim aos