Trabalho de metodologia das ciências socias
Algumas características do período feudal devem ser colocadas. A sociedade era estática, com muito pouca mobilidade social. Ou seja, uma pessoa que tenha nascido serva provavelmente morreria serva. Outro aspecto era a hierarquização, no topo da pirâmide estavam os senhores feudais e a nobreza detentoras das terras (principal meio de produção do período) e também aqueles que arrecadavam alguns impostos. Um pouco abaixo se encontrava o clero, mas com grandes poderes já que a Igreja ditava normas e regras. E por fim, na base, os servos, despossuídos de quase tudo e principal força trabalhadora do momento histórico.
“Na Idade Média, a terra e a obra que a atividade humana criou sobre ela gozavam de grande estabilidade. A autoridade Divina, extra e supraterrestre era um firme ponto de referência.” (Dias e Castro, 1976:16)
Um importante marco do período é a Renascença ou Renascimento. Um dos principais valores pautados nesse contexto é o humanismo. É um momento em que deus é retirado do centro da história e o ser humano passa a ser esse centro. A Nova cultura, momento de novos poetas e um novo momento da política (Maquiavel). A nova cultura é o Renascimento, o re-nascimento da própria ciência. Os gregos faziam seus deuses à imagem e semelhança do Homem, no período feudal os deuses representavam tudo aquilo que os homens almejavam ser. Antes o sujeito da história eram as divindades, que tudo produziam. Na fase histórica que se inaugura com o Renascimento o sujeito passa a ser o Homem, que passa a produzir o conhecimento e também a possibilidade de construir sua própria história. A partir da razão calculadora de Copérnico, Kleper, Galileu, entre outros, tenta-se pela primeira vez a mudança de paradigma. Esses são marcos culturais do nascimento da ciência moderna. De acordo com Japiassu, a ciência moderna nasce contra tudo e contra todos, ou apesar de todos. E Galileu e Bacon têm um papel de