trabalho de meio ambiente
Nosso modo de vida, decorrente da revolução industrial, pode ser associada a palavra “progresso”. O desperdício dos recursos naturais e a degradação do meio ambiente são considerados males menores a serem suportados pela coletividade em prol do desejado “progresso”. Apesar das mudanças que começaram a ocorrer na mentalidade e na forma de vida, o ser humano não está totalmente consciente no que diz respeito à conservação do meio ambiente, apesar do assunto ter se convertido numa questão de sobrevivência (Funiber, 2010).
O que está claro é que este afã descontrolado de exploração agrícola, pecuária, florestal, industrial e urbana tem um preço muito elevado: um crescimento explosivo das necessidades do homem. Tudo isso representa um elevado impacto (muitas vezes insustentável) sobre o ambiente natural.
No que diz respeito aos resíduos, sabe-se que estes existem em nosso planeta desde o surgimento da vida. Em épocas remotas, a produção de resíduos provenientes de animais e plantas pode ser considerada desprezível, já que se integravam facilmente ao ciclo de vida. À medida que o ser humano evolui e progride, as necessidades energéticas e a pressão sobre o meio ambiente vão paulatinamente aumentando, produzindo simultaneamente maiores acúmulos na geração de resíduos (Funiber, 2010).
Segundo o mesmo autor, nas últimas décadas houve um constante incremento na geração de resíduos, o que tem provocado, em muitos casos, uma ruptura do equilíbrio entre a biosfera do planeta e as atividades humanas. A partir da década de 50, o lixo converteu-se num dos mais notados problemas ambientais. Na segunda metade do século XX, experimentou-se uma série de transformações sociais que levaram ao declínio das comunidades rurais, às grandes concentrações urbanas, aos usos consumistas, à incorporação de elementos dificilmente reutilizáveis, à geração de resíduos a partir das atividades industriais, sanitárias, comerciais etc.; para os quais não se