trabalho de logística
A partir de agosto de 2013, o Grupo Gandini começa a vender automóveis da marca chinesa Geely. Os carros virão de Montevidéu, Uruguai, onde serão montados no complexo industrial da Nordex, que produz também os caminhões leves Bongo, da Kia. A distribuição será feita pela rede exclusiva de 20 concessionárias concentradas nas regiões Sul e Sudeste. A operação comercial no Brasil será comandada por Ivan Fonseca e Silva, ex-presidente da Ford no Brasil e um dos responsáveis pela fábrica da empresa em Camaçari (BA).
Inicialmente a empresa trará dois modelos. O primeiro a chegar será o sedã EC7, com preço em torno de R$ 55 mil. O modelo terá opções com câmbio mecânico de cinco marchas e automático CVT e será equipado com motor de alumínio 1.8 com até 140 cv. Em seguida será lançado o hatchback LC, com propulsor 1.0 de até 68 cv, que deve ter preço por volta de R$ 35 mil. A expectativa para este ano é de vender em torno de 1,5 mil veículos no País.
Os carros serão importados da China em regime CKD e montados no Uruguai. O país tem acordo de livre comércio com o Brasil sem a exigência de índices mínimos de conteúdo local. Apesar disso, Silva garante que há uma série de parceiros instalados na região que fornecerão rodas, pneus, bancos e revestimentos internos. “A fábrica da Nordex fará ainda processos de pintura, solda e montagem final”, explica. A unidade tem capacidade para produzir 20 mil unidades anuais dos modelos da Geely.
Com este formato, o executivo aponta que a empresa abrirá mão de se inscrever no novo regime automotivo. “Traremos carros apenas do Uruguai, sem importações da China. Além disso, como entraremos no mercado nacional este ano, não conseguiríamos cota de importação”, conta, referindo-se a autorização para importar carros isentos do adicional de 30 pontos no IPI concedida às empresas habilitadas.