Resenha De Artigo
Este artigo mostra os problemas do Programa DDR. Cerca de 500 mil ex-soldados de exércitos nacionais, diversas milícias e grupos parlamentares integram o Programa de DDR na África. Em Serra Leoa de 10% a 15% de ex-soldados não quiseram participar de todo o Programa. Um segundo problema é que esses combatentes possuem um grande influencia nos grupos de guerra, e essas desmobilização representa uma perda de influencia e autoridade. Talvez o DDR exerçam maior influencia oferecendo condições de desarmamento seguro, apoio financeiro e psicológico na mudança para a vida civil, formação e oportunidades para se sustentarem, alojamentos em residências permanentes. Em Serra Leoa, a maioria dos jovens não possui formação, nem educação e muitos não têm mais famílias, ou não possuem a comunidade como apoio para a sua reinserção social, então, uma “reintegração deficiente ou mal orientada dos ex-combatentes na vida civil favorece a criminalidade armada.”, fazendo com que alguns resolvam voltar para os grupos armados. Os ex-soldados devem entender a proposta no Programa de DDR, como também o DDR deve entender as experiências de guerra, as suas relações e raízes sociais para poderem romper com os grupos armados. Outra questão é a preocupação com o desarmamento e a desmobilização, por exemplo, os locais onde são feitos o desarmamento devem ser próximos de áreas de atividades militares, mas com instalações seguras, para os combatentes que se aproximam não se sintam ameaçados.
Estima-se que na Primeira fase da Guerra em Serra Leoa (1998), a segunda (1999-2000) e a terceira (2002-2004) havia cerca de 84.200 combatentes. O número de desmobilizados foram 71.043 e os reintegrados 54.000 com um orçamento de US$45 milhões. Em Serra Leoa, as facções violentas nas quais os combatentes pertenciam foi o principal fator para a rejeição do Programa DDR.
As campanhas na África tiveram resultados significativos, mas o DDR pode surgir após um conflito com