trabalho de Leda
Muito antes de encontrar espaço universitário, o Serviço Social tinha uma prática configurada, que implementava mediante suas componentes principais : um conjunto de objetivos tácitos ou explícitos , setores para os quais os profissionais dirigiam a sua atividade concretos encarregados de exercitá-la.
As formas de organização popular em particular, da classe operária, progressivamente, foram apresentando novas exigências sociais. No auge das organizações operárias, cuja combatividade é um elemento de réplica às formas de exploração, especialmente contra o prolongamento da jornada de trabalho, aquela legislação se foi definindo sob a aparência de concessões burguesas e mesmo constituindo conquista popular, permite à burguesia canalizar o protesto do povo e perceber que , se adquirem maior dimensão, aqueles germes de organização e aquela combatividade torna-se –ão de difícil controle. Portanto, impõe-se a necessidade de o capital articular mecanismos preventivos e de manipulação que , sob a forma de cuidados ás necessidades dos trabalhadores , facilitem as condições para sua reprodução.
Por outra parte, os conteúdos e as doutrinas de forte raiz cristã, no interior desde o processo , evidenciam simultaneamente a sua força e as suas limitações para operar funcionalmente com as demandas do Estado burguês e das classes que precisam de agentes colaboradores na reprodução da força de trabalho como mercadoria .
A subordinação da força de trabalho ao capital traz consigo um complexo de fenômenos que, os olhos dos pensadores do Serviço Social, apareciam como disfuncionalidades , a serem corrigidas mediante a utilização de