Trabalho de História
No âmbito do mundo mediterrânico antigo, a cultura egípcia foi a que conheceu maior longevidade (prolongou-se por cerca de três mil anos). Desenvolvida num território estruturado por um longo rio, o Nilo, esta civilização viveu numa situação de semi-isolamento em relação aos outros povos da região.A sua história divide-se em três períodos principais: Monarquia Antiga, Monarquia Média e Monarquia Recente, cada um intercalado por um Período Intermédio. Uma última fase, geralmente designada por Época Baixa, constituiu o período de decadência que antecedeu a conquista pelos romanos em 30 a. C.
Uma das características mais significativas da arte egípcia é a unidade dos seus fundamentos estéticos e filosóficos (diretamente derivados das crenças religiosas da vida após a morte) e a consequente continuidade estilística que este facto determinou. As principais formas artísticas egípcias foram definidas e canonizadas durante a primeira fase do império, recusando quase sistematicamente qualquer influência exterior. A arte, respondendo à necessidade primária de glorificação do poder religioso e, consequentemente, do próprio faraó (que era então considerado um deus vivo), assumia um carácter acentuadamente narrativo, representativo e monumental.
A Cultura do Egipto ou Egito envolve muitas nuances, de acordo com cada período histórico do país.
É impossível falar da cultura do Egito sem antes pagar um justo tributo a um fator natural que foi preponderante para o desenvolvimento da civilização egípcia em uma estreita faixa de terras cercadas por desertos: a água.
O Rio Nilo é a base de tudo.Rio que nasce no coração da África, atravessa o deserto e deságua no Mar Mediterrâneo. Era o Nilo que fornecia a água necessária à sobrevivência e ao plantio no Egito. No período das cheias, as águas do rio Nilo transbordavam o leito normal e inundavam as margens, depositando ali uma camada riquíssima de húmus, aproveitada com sabedoria pelos