trabalho de história
É possível perceber três razões para identificar o estudo superior como um elemento poderoso de unificação ideológica da elite imperial. A primeira delas, é que quase toda a elite possuía estudos superiores; Em segundo lugar, a educação superior se concentrava na formação jurídica e fornecia um núcleo homogêneo de conhecimentos e habilidades. A terceira razão é por que se concentrava, até a Independência da Universidade de Coimbra e, após a Independência em quatro capitais provinciais, ou em duas, se considerarmos apenas a formação jurídica.
Até 1850 a maioria dos membros da elites foram educados em Coimbra.
A Universidade foi criada em Lisboa no ano de 1290 e transferida para Coimbra em 1308.
Nos primórdios da Universidade as orientações jurídicas francesas e italianas já eram marcadas pelo Direito Romano.
A luta contra o cartesianismo foi particularmente intensa e culminou com a tentativa dos jesuítas de expulsar de Portugal os padres do Oratório, conhecidos por sua maior abertura às novas ideias. O Ensino Jurídico permaneceu sobre a influência do direito romano mas perdeu parte do prestigio anterio Em 1759 com a expulsão dos Jesuítas de Portugal, seguiu-se uma vasta e profunda reforma na educação portuguesa.
No ano de 1772, ocorreu à reforma na Universidade, que tinha sob direção o reitor brasileiro Francisco de Lemos, onde os métodos e o conteúdo da educação jesuíta foram radicalmente reformulados. Nesta época o Iluminismo atingia Portugal, o que como consequência trouxe um surto de fortalecimento do poder estatal, que se tratava de colocar a educação em condições de ser útil ao esforço de recuperação economia. Na Universidade de Coimbra, esta nova orientação teve como ênfase as ciências naturais. Este Iluminismo erra essencialmente reformista e pedagogista, onde se caracterizava por um espirito progressista, nacionalista e humanista, diferentemente do Iluminismo Francês.