trabalho de Historia

Japoneses na Amazônia
Na virada do século XIX para o XX, o Brasil passou a adotar uma postura receptora de mão-de-obra imigrante, à medida que se sucedeu a abolição da escravatura e a implantação da cafeicultura demandava mão-de-obra nesse período.
Mas em 1902, a Itália – de onde provinha o principal fluxo de imigrantes europeus ao Brasil nesse período – proibiu que seus cidadãos fossem recrutados e encaminhados ao Brasil. Para preencher essa lacuna, os japoneses foram considerados uma das alternativas, e a sua presença causou um acalorado debate sobre a sua aceitação no país.
Japão década de 20, o país vivia uma explosão demográfica, faltava espaço para as lavouras.
Amazônia brasileira década de 20, a região perdia a hegemonia da borracha, um território vasto e carente de um novo ciclo econômico.
(Valdiney)
Foi assim que lugares tão distantes e povos tão distintos se uniram sob um mesmo interesse. O Japão precisava de terra para sua gente plantar. O Amazonas de gente para plantar na sua terra. Em 1926, o governo do Amazonas de Ephigênio Salles fechou um acordo com empresários Japoneses para concessão de um milhão de hectares aos imigrantes. Um projeto audacioso foi então idealizado por Tsukasa Uyetsuka era deputado, investiu seus recursos e seu prestígio no projeto de trazer imigrantes para a Amazônia.
Filme de 1930, mostra a missão Japonesa que demarcou terras. No dia 21 de outubro, Uyetsuka discursa na cerimônia de fundação da vila Amazônia em Parintins, apenas uma clareira no meio da mata.
(Ana Beatriz)

No retorno a Tóquio, ele fundou a escola nipônica científica de plantação. (Construída para a preparação dos Japoneses, com a aparência da Amazônia).
Os alunos eram jovens, entre 19 e 20 anos, filhos de famílias de classe média. Quem se formava nessa escola era chamado de Kotakusei. O nome deu ao grupo uma identidade que até hoje é mantida por seus descendentes. Entre 1931 – 1937 sucessivas turmas de Kotakuseis chegaram aqui na Vila Amazônia para