Trabalho De Hist Ria
E.e.b.professora Genoveva dalla costa
Aluna: crislaine Baron
Série: 2º matutino
Professor: Vilmar
Para militares, jagunços não eram revolucionários e sim bandidos
Depois de dois anos de expedições frustradas, o Ministério da Guerra nomeou Fernando Setembrino de Carvalho, general recém-promovido pelo Exército, para liquidar, em setembro de 1914, o movimento dos caboclos do oeste catarinense.
Setembrino era interventor federal no Ceará quando foi chamado para reprimir os revoltosos do Contestado. No Ceará, ele ocupou o cargo do governador Franco Rabelo que duelava contra o governo federal e o grupo de Padre Cícero Romão Batista e do coronel Floro Bartolomeu. Para Setembrino, os "jagunços" de Cícero e Bartolomeu não eram revolucionários ou políticos, mas apenas "bandidos". E foi essa visão que o militar levou para o Sul do Brasil.
Estima-se que ele dispunha, naquele momento, de sete mil homens do para reprimir os rebeldes. Presente na região há dois anos, o Exército não contava ainda com mapas da topografia do terreno.
A imprensa de Santa Catarina cobrava uma posição dura do governo federal contra os caboclos. Artigo do jornal "Tribuna do Povo", de Tijuca, edição de 24 de agosto de 1914, guardado na Biblioteca Nacional, do Rio de Janeiro, critica a falta de medidas enérgicas. "Parece que o governo federal deseja que a revolução dos fanáticos ou bandidos, de Taquarussu, tome o incremento necessário para implantar a desordem em todo o Estado.
Saraiva chefe dos "maragatos" na Revolução Federalista. Em 1894, quando passava por Curitibanos, Gumercindo cobrou de Farias a promessa de lhe fornecer 200 jagunços para combater os "pica-paus", governistas. A promessa não foi cumprida. Farias lhe entregou apenas dois vaqueanos para guiá-lo pelos caminhos da região. Um dos guias, afilhado de Farias, ouviu Gumercindo planejar a morte do padrinho.
Alcoolismo. O Exército sofria todo tipo de problemas em suas tropas. O coronel Onofre Ribeiro relatou, em