Trabalho de Hermenéutica
PROFa. REJANE BARBOSA
ALUNO: Alisson Felix de Moura
TURNO: Tarde
Resumo do Documentário: A JUSTIÇA
O documentário “Justiça”, de Maria Augusta Ramos, mostra o cotidiano do sistema judiciário, mais precisamente do sistema judiciário do Rio de Janeiro, que são os defensores públicos, promotores e juízes. Também mostra a forma como os familiares dos réus são tratados e recebidos, conhecemos um pouco do procedimento burocrático desse dia-a-dia e a situação precário do sistema carcerário brasileiro, como a carceragem do Polinter, “espaço” esse em que poucos brasileiros tem ideia de como realmente seja. Com destaque para a defensora Maria Ignez Kato e os seus réus, o documentário retrata não apenas esse espaço restrito, que é o objetivo do documentário, mas também a situação da sociedade brasileira, principalmente das grandes metrópoles, como o Rio de Janeiro, com o seu cotidiano de terror representado no filme, como o furto e o tráfico de drogas.
Em um trecho do filme a defensora profere, “quem tá preso é só pé-de-chinelo”. Isso demonstra que na maioria das vezes os crimes são praticados pela falta de oportunidade que o Estado oferece, e a única forma que a pobreza vê para obter as coisas, roubando ou traficando droga para ter ganhos mais rápidos. É notado no filme a desilusão da defensora quando ela diz que “trabalha, trabalha, e não vê resultado”. Há um grande paradoxo, pois enquanto há normas para suspensão do processo, para penas alternativas, os presídios e delegacias estão superlotadas. Não se sabe o que é pior, se é ver um criminoso livre ou as condições tenebrosas dos presídios. Onde está a segurança para a sociedade brasileira?
Há uma falsa visão de que a privação da liberdade para os criminosos vai salvar a sociedade. O estado mostra despreparo para com as pessoas em sociedade e quando as prende, ai que o descaso e falta do que fazer leva o indivíduo a aprender coisa ruim. Têm que haver uma inserção deles na