TRABALHO DE GEOPOLITICA
TURMA: CT3R13
C2673B-4 - PAULO ROGERIO G DE CAMARGO
C26CED-3 - VITOR VERISSIMO SANTOS
C092CA-8 - MATEUS SOARES DA SILVA
C101JD-2 - EBER GUERRA JORDAN
C1962F-5 - ALEXSANDRO J G ASSIS
T42707-0 - TIAGO DE SOUSA JANJACOMO
NOVA GEOPOLITICA - A DEMOCRACIA LIBERAL TENDE A DOMINAR TODO O MUNDO?
Sim. Fukuyama assinala que essa ideia da história liga-se a um entendimento, que seria parte da nossa bagagem intelectual, segundo o qual a história da humanidade consistiria numa progressão de etapas ou estágios – as comunidades primitivas, as sociedades tribais, o escravagismo, as teocracias, etc. – até chegar a fase democrática-igualitária, que hoje se confundiria mesmo com a ideia de homem. Seria a vitória da racionalidade, a chegada da história ao seu “momento absoluto”, algo que, segundo ele, mesmo desagradando aos relativistas, seria verdadeiro.
Todavia, existiram ainda dois importantes desafios ou “contradições” da democracia liberal. O primeiro seria o fundamentalismo religioso, que ofereceria uma alternativa tradicionalista à democracia liberal – o Estado teocrático, mas que atrairia pouca gente fora de alguns círculos islâmicos. E o segundo, seria o nacionalismo e outras formas de consciência étnica, ainda fortíssimo no Terceiro Mundo, mas que talvez não seja totalmente irreconciliável com o liberalismo. E quais seriam as implicações desse final da história para as relações de poder no espaço mundial? Basicamente, diz Fukuyama, podemos firmemente questionar a popular teoria realista, derivada de Hobbes, que afirma que a agressão e a insegurança fazem parte da natureza humana e os conflitos entre Estados, cada um defendendo os seus próprios interesses, é algo normal até inerente às relações internacionais.
O grande perigo neste mundo pós-histórico seria a nostalgia do tempo em que a história existia, que pode conduzir a uma volta ao passado: ao em vez de relações internacionais calcadas no idealismo e na imaginação, a insistência