trabalho de geografia
de
geografia
Beatriz da Silva Rodrigues
Professor: Giovani
1 ano E.M..
2014
O neoliberalismo no Brasil, governo de Fernando Henrique Cardoso
O governo presidencial de dois mandatos, 1º mandato (1994-1997) e 2º mandato (1998-2002), de Fernando Henrique Cardoso foi marcado pela efetiva implantação da política Neoliberal no Brasil.
Ao contrário de seus antecessores o governo Fernando Henrique inicia-se sem a existência de uma inflação elevada. Esta nova situação reforça o discurso neoliberal que associa à origem dos problemas econômicos a presença do Estado regulamentador. Este pensamento possibilitou a continuação das reformas neoliberais que foram tratadas na imprensa
Entre o final da década de 1990 e início do século XXI o neoliberalismo perde a sua condição de “pensamento único”. A crise econômica - gerada por políticas recessivas - leva ao poder opositor deste modelo na Argentina, Venezuela, Bolívia, Equador. ABERTURA DA ECONOMIA AO CAPITAL EXTERNO Para a concretização deste objetivo o governo Fernando Henrique aumentou as taxas de juros e modificou a Constituição de 1988 alterando o significado do termo: “empresa nacional”. FHC também flexibilizou o monopólio do petróleo transferindo funções da Petrobrás para a Agência Nacional do Petróleo que passaria a regular o setor. O Estado deve apresentar um equilíbrio entre os “gastos” e “arrecadação”. Esta equação resultou no aumento da carga tributária e contenção dos investimentos em áreas sociais. Medida recessiva decorrente - inclusive - do aumento das taxas de juros.
Ao final do seu segundo mandato (2002), somando oito (8) anos no poder, FHC conseguiu controlar a inflação brasileira, entretanto, durante o seu governo a distribuição de renda no Brasil continuou desigual, a renda dos 20% da população rica continuou cerca de 30 vezes maior que a dos 20% da população mais pobre. O Brasil ficou em excessiva dependência do Fundo Monetário Internacional (FMI). O governo FHC foi