trabalho de geo
Em 1992, ano da Eco-92, o mundo havia recém-saído da Guerra Fria e a Europa assinava o Tratado de Maastrich, um marco para a formalização da União Europeia. Ao mesmo tempo, a agenda ambiental ganhava força e passava a ser discutida por toda a sociedade.
Agora, no Rio+20, a discussão ambiental ganhou mais urgência, diante do aumento da temperatura global e da perda de recursos naturais do planeta. O equilíbrio de forças global mudou com a ascensão de países emergentes como China e Brasil. Mas a crise econômica, com seu epicentro na Europa, e as medidas para combatê-la ofuscam as preocupações com mudanças climáticas.
O debate:
A Eco-92 debateu metas para controlar as emissões de CO2 na atmosfera e a criação de parâmetros para a proteção da biodiversidade, incluindo o uso sustentável de florestas e a compensação (via royalties), para países pobres, pelo uso de seus recursos naturais.
A Rio+20 tem como missão definir os rumos do desenvolvimento sustentável nas próximas décadas - em temas como segurança alimentar, economia verde, acesso à água, uso de energia.Pleiteia-se um acordo de Objetivos do Desenvolvimento Sustentável - um conjunto de metas ambientais para a partir da próxima década - além de acordos e protocolos para pôr em prática um modelo socioeconômico que leve em conta preocupações ambientais.
Conclusões e expectativas:
A Eco-92 terminou com um importante documento simbólico - a Declaração do Rio, que, por conter princípios éticos pela busca de um futuro sustentável, foi considerado o equivalente ambiental à Declaração Universal dos Direitos Humanos - e com a Agenda 21, que traçou a agenda ambiental para décadas seguintes.Mas o documento não logrou estabelecer compromissos de repasses financeiros de países ricos para programas ambientais, e a redução das emissões de CO2 para níveis dos anos 1990 também foi vaga - e não foi cumprida.
A Rio+20 terá dificuldades em chegar a um documento final de impacto e com metas concretas para os