Trabalho de fundamentos
O consenso dos países centrais, diferentemente daquele que se formou a partir da Grande Depressão e do pós-guerra, abandonou as idéias desenvolvimentistas do crescimento continuado e do pleno emprego.
A partir daí políticas deflacionárias foram aplicadas com rigor, impondo contenção salarial, redução de custos não-operacionais, e também operacionais, cortes nas políticas sociais e previdenciárias.
Na tentativa de satisfazer algumas demandas da população desprotegida, no Brasil foi criado o Estado do bem-estar social (WELFARE STATE) cabe a ele garantir serviços públicos e proteção à população. Mas desde do início, jamais o Brasil considerou os gastos com políticas sociais como investimento produtivo, esse estado tinha uma visão mais assistencialista com o intuito de remediar a pobreza.
O pensamento keynesiano surgiu com o objetivo de gerar pleno emprego, criar políticas e serviços sociais tendo em vista a criação de demanda e ampliação do mercado de consumo. Desse ponto de vista, Keynes lança o papel regulador do Estado onde se buscava reduzir a irracionalidade e a modernização da economia, criando condições para seu desenvolvimento, tendo assim um papel de administrador positivo do progresso.
O Fordismo era um modelo de produção em massa que teve sua origem nos EUA e no pós-guerra irradiou-se para o mundo. Sua visão de produção de massa significava consumo de massa, um novo sistema de reprodução do trabalho, uma nova política de controle e gerência do trabalho, uma nova estética e uma nova psicologia, um novo tipo de sociedade democrática, racionalizada, modernista e populista.
O Taylorismo tinha como paradigma a organização em unidades fabris que concentram grande número de trabalhadores distribuídos em uma estrutura que se desdobra em vários níveis operacionais, através do planejamento e gestão.
Bismarck foi o modelo de bem estar social implantado pelo ultraconservador Otto Von Bismarck que adotou algumas medidas de