trabalho de fitopatologia
Vírus do latim significa veneno, que era utilizado nos primórdios da microbiologia quando se desejava fazer referencia a transmissão de uma doença infecciosa de um organismo doente para outro sadio, em razão de não conseguir detectar o agente causal através dos métodos ou equipamentos disponíveis na época, o mesmo era considerado um vírus. A descoberta do vírus foi feita a partir de plantas de fumo onde os primeiros relatos foram feitos em 1886, dando origem aos estudos do desenvolvimento de patógenos, virologia vegetal e etiologia viral, sendo assim as investigações sobre vírus e vegetais propiciaram a descoberta de outras entidades relacionadas a estas partículas nucleoproteícas, tendo assim a descoberta dos viroides, vírus satélites, RNA satélites e virusoides aprofundou o conhecimento humano sobre o universo existente no limiar da vida.
2. CONCEITOS
Fitopatologia: é uma palavra de origem grega (phyton= planta, pathos = doença e logos = estudo) podendo ser definida como a ciência que estuda os organismos e as condições ambientais que causam doenças em plantas e seus mecanismos, interação e métodos de prevenção abrangendo todos seus aspectos desde a diagnose, sintomatologia, etiologia, epidemiologia até o seu controle.
Sintomatologia é a parte da Fitopatologia que estuda os sintomas e sinais, visando a diagnose de doenças de plantas. Sintoma é qualquer manifestação das reações da planta a um agente nocivo, enquanto sinais são estruturas do patógeno quando exteriorizadas no tecido doente. A sequência completa dos sintomas que ocorrem durante o desenvolvimento de uma doença constitui o quadro sintomatológico.
3. COMPONENTES ESTRUTURAIS DOS VÍRUS
Genoma: conjunto de informações genéticas de um vírus, codificado pelo ácido nucléico.
Capsídeo: capa protéica que envolve o genoma viral, formada por subunidades de proteína.
Capsômero: subunidades do capsídeo.
Nucleocapsídeo: conjunto formado pelo genoma mais capsídeo.
Envelope: membrana que envolve