Trabalho de Filosofia

814 palavras 4 páginas
RAFAEL SANT’ANA
MARCOS VINICIUS
FERNANDO NUNES
NATAN CALANDRINY
ALESSANDRO GUIMARÃES

A FELICIDADE E A POSSIBILIDADE DE CONHECÊ-LA

RIO DE JANEIRO
2015
Somos capazes de conhecer a verdade? É possível ao sujeito apreender o objeto? Afinal, quais são as possibilidades do conhecimento humano?
As respostas dadas a essas questões levam ao surgimento de duas correntes básicas e antagônicas na historia da filosofia. Uma é o ceticismo, que diagnostica a impossibilidade de conhecermos a verdade. A outra é o dogmatismo, que define a possibilidade de conhecermos a verdade.
Mas o que queremos dizer por verdade? Que verdade é essa da qual tratam tantos pensadores? A palavra verdade tem um sentido básico de uma correspondência entre o que se pensa ou se diz e a realidade que se quer conhecer ou expressar. Se eu digo “O pássaro é azul” e o pássaro é realmente azul, então isso é uma verdade.
Vejamos, então, algumas das teses (ou respostas dadas a essa pergunta), das principais correntes do ceticismo e do dogmatismo e, em seguida, uma terceira doutrina, o criticismo, que tenta superar o impasse criado por essas posições antagônicas.
Ceticismo absoluto: tudo ilusório
O ceticismo absoluto consiste em negar de forma total nossa possibilidade de conhecer a verdade. Assim, para o ceticismo absoluto, o homem nada pode afirmar, pois nada pode conhecer com total certeza.
Muitos consideram o filósofo grego Górgias (485-380 a. C) o pai do ceticismo absoluto. Segundo ele “o ser não existe; se existisse não poderíamos conhecê-lo. Se pudéssemos conhecê-lo, não poderíamos comunicá-los aos outros”.
Outros estudiosos apontam o filosofo grego Pirro (365-275 a. C) como o fundador do ceticismo absoluto. Pirro afirmava ser impossível o homem conhecer a verdade devido a duas fontes principais de erro:
· Os sentidos – segundo Pirro, nossos conhecimentos são provenientes dos sentidos (visão, audição, olfato, tato, paladar). Mas estes não são dignos de confiança, pois podem nos induzir ao

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