trabalho de filosofia

1875 palavras 8 páginas
Fundamentação da metafísica dos costumes
Primeira Seção – Transição do conhecimento moral da razão comum para o conhecimento filosófico

Na primeira seção Immanuel Kant afirma que nada poderia ser pensado como bom que não fosse a boa vontade, pois só ela não teria limitações. Seria a boa vontade o grande regulador do bom uso dos talentos do espirito. Só a boa vontade é boa sem restrição. O espírito, temperamento e o caráter só são bons se a vontade também for. Até a felicidade é corrigida pela boa vontade. Sem os princípios duma boa vontade, qualquer disposição humana pode tornar má. A boa vontade é apenas pelo querer, em si mesma. A razão, portanto, seria o que no homem teria condições de estabelecer um princípio norteador para sua Vontade de modo a reger suas ações na busca de um bem não só atingível como também duradouro. O instinto tem mais exatidão do que a razão para indicar a regra de comportamento em função da felicidade. Tendo em vista a felicidade, a natureza escolheria os fins através do instinto e não da razão. Na base dos juízos contrários ao bem-estar, está uma condição suprema à qual a razão se destina, sem ser a felicidade. O dever contém em si a boa vontade e a faz realçar por contraste às limitações e obstáculos. É fácil distinguir a ação por dever da intenção egoísta, mas não o é se além do dever ela é acompanhada por uma inclinação imediata. É preciso separar a ação conforme ao dever, da ação por dever. O conteúdo da moral de uma ação está na prática por dever e não por inclinação. O valor do caráter consiste em fazer o bem por dever e não por inclinação. A felicidade é a soma de todas as inclinações, mas há uma lei que a promove independente das inclinações, somente por dever. O amor prático reside na vontade e o amor das paixões, patológico, depende da sensibilidade. A lei universal das ações em geral manda agir de acordo com a máxima que a vontade quer que se torne uma lei universal. A máxima não moral, na condição

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