Trabalho de Filosofia
BECO SEM SAÍDA:
Nesse capítulo, o autor relata que em um ponto de vista estritamente filosófico, a questão moderna da identidade pessoal encontra seu ponto de partida com Locke. Através da obra, Ensaio sobre o entendimento humano, encontra-se o fragmento “Da identidade e da diversidade”. Aonde o autor denuncia duas dificuldades importantes sobre o tema. A primeira: saber qual a significação do conceito de pessoa, sua definição. A segunda: indicar as condições ou os critérios de identidade de uma pessoa através do tempo. Tais dificuldades caminham juntas.
De tal modo, sendo a identidade pessoal uma aporia, ou seja, um beco sem saída filosófico. Não sendo surpresa posições como as de Hume, para quem a identidade não passa de apenas uma ficção, ou de Ludwig Wittgenstein, que a considera um absurdo. Afinal, vivemos em relação. E o mundo com o qual temos relações não sai da nossa frente e nos afeta diretamente. Ora, se nos afeta, nos transforma. Sendo assim, nada em nós permanece idêntico. Fica difícil então achar alguma identidade no fluxo.
E para finalizar, lança várias perguntas como: Mas será que não podemos pensar em nada que simplesmente conserve a sí mesmo¿ Imune a toda mudança¿ Que não se deixe corromper¿ Sagando, em seguida, que uma permanência assim exigiria blindagem frente às coisas do mundo. Mas logo se corromperia, deixando nosso tesouro à mercê da vida. Teríamos, então, que excluir tudo que fosse material. Pois quando matéria encontra matéria, entra em relação e determina efeito, mudança.
ALMA, UMA SAÍDA PARA PERMANÊNCIA
Nesse capítulo, narra que perturbados por estas constatações, muitos pensadores e seus discípulos garantiram que o homem também é constituído por uma alma. Fala-se também porque, claro, temos um corpo. Mas para quem busca permanência, ele pouco ajuda. Porque não fica quieto. Tendo como sina a deterioração. Já a alma imaterial, imortal, eterna, esta talvez possa nos conferir alguma identidade.