Trabalho De Filosofia 2
(bios: vida + ethos: ética)
Uma ciência de supervivência deve ser mais que uma ciência somente, e por conseguinte proponho o termo Bioética para poder enfatizar os dois componentes mais importantes para alcançar a nova sabedoria, que tão desesperadamente necessitamos: conhecimento biológico e valores humanos”
Retirado do artigo Bioethics, the science of survival.
A bioética surgiu com a intensificação das reflexões sobre temas relacionados com a vida e a morte, e com a crescente preocupação em preservar a dignidade e a qualidade de vida dos seres vivos.
A bioética deverá ser um estudo deontológico, que proporciona diretrizes morais, em relação às ações do ser humano, diante dos dilemas levantados pela biomedicina, que giram em torno da liberdade e da dignidade do homem, do futuro gerado artificialmente, da possibilidade de doar ou de dispor do próprio corpo, do dilema entre a vida e a morte, da necessidade de preservação dos direitos das pessoas envolvidas e das gerações vindouras. Esta ciência tenta resolver controvérsias morais e conflitos éticos concretos. Considera, portanto, questões onde não existe um consenso moral.
“É um conjunto de investigações, de discursos e de práticas, geralmente pluridisciplinares, tendo como objeto clarificar ou resolver questões de alcance ético suscitados pelo avanço e a aplicação de tecnociências biomédicas. A bioética não é para falar com propriedade, nem uma disciplina, nem uma ciência, nem uma ética nova”
HOTTOIS, Gilbert e PARIZEAU, Marie-Hélenè. Dicionário de Bioética
Portanto, na bioética, é primordial a reflexão sobre a manipulação do genoma humano, bem como as opiniões referentes a toda a biodiversidade.
“Antigamente valia o princípio – lembro nesse contexto a Lógica da descoberta científica de Karl Popper: primeiro a teoria, primeiro o experimento, depois a aplicação. Na tecnologia genética deve-se aplicar e implementar, para que a teoria e os modelos da genética humana possam ser verificados. Se