Aula De Lceras Slide

Profª Mestre Alcione Abreu
CUIDADOS FUNDAMENTAIS l
Aula de Úlceras (slide)
Úlcera
É qualquer interrupção na solução de continuidade do tecido cutaneomucoso, acarretando alterações na estrutura anatômica ou função fisiológica dos tecidos afetados.
As três principais causas de úlceras crônicas em membros inferiores são: neuropatias, insuficiência arterial e venosa.
Todas possuem características próprias de diagnóstico, e cabe ao profissional de enfermagem saber diferenciá-las para propor o tratamento ideal para cada tipo de úlcera, pois o diagnóstico incorreto acaba desencadeando uma abordagem incorreta e consequentemente, o atraso no processo de reparo tecidual de uma ferida, podendo levá-la a cronicidade.

CLASSIFICAÇÃO DAS ÚLCERAS
- Agudas
- Crônicas
- Cirúrgica
- Não cirúrgica
- Graus I, II, III e IV

As úlceras podem ser classificadas, quanto à causa, em: cirúrgicas, não cirúrgicas; segundo o tempo de reparação, em: agudas e crônicas, e em graus, I, II, III e IV .

TIPOS DE ÚLCERA
- Úlcera de pressão;
- Úlcera venosa;
- Úlcera arterial;
- Úlcera diabética.
- Úlcera cirúrgica.

ÚLCERA POR PRESSÃO
São lesões decorrentes da hipóxia celular, levando á necrose tecidual. Geralmente, estão localizadas em área de proeminências ósseas, e ocorrem quando há uma pressão aplicada á pele, por algum tempo.

As úlceras por pressão podem ser ocasionadas por fatores externos e internos.

Fatores externos: Pressão, Cisalhamento e Fricção;
Fatores internos: Condições nutricionais, idade avançada e mobilidade reduzida do cliente.

Classificação das úlceras de pressão.

ESTAGIO I: ocorre um comprometimento da epiderme; a pele se encontra íntegra, mas apresenta sinais de hiperemia, descoloração ou endurecimento.
ESTAGIO II: ocorre a perda parcial de tecido envolvendo a epiderme ou a derme; a ulceração é superficial e se apresenta em forma de escoriação ou bolha.
ESTAGIO III: existe comprometimento da epiderme, derme e hipoderme (tecido subcutâneo).
ESTAGIO IV: