trabalho de expansão

Licenciatura em História Moderna e Contemporânea – 1º ano
História da Expansão Portuguesa
1º Semestre

D. João V e o ouro de Minas Gerais
Por: Maria Rita Correia Branco (nº 68552)

Docente: Prof. Dr. Nuno Gonçalo Monteiro
Ano Lectivo: 2014/15

Introdução
Não é novidade que desde o início da colonização que alguns colonos corriam as matas em busca de metais preciosos motivados e guiados pelas lendas outrora contadas sobre “as riquezas no interior selvagem”, infelizmente raramente voltavam dessas expedições. É apenas a partir do final no século XVII que começam a ser registadas as primeiras evidências de que a região de Minas Gerais possuía de facto uma enorme riqueza mineral, este feito deve-se aos bandeirantes paulistas. Por esta altura, 1690, D.
João V era apenas príncipe do Brasil mas a questão do ouro foi algo que marcou todo o seu reinado e é isto que se vai discutir no presente trabalho. Vou começar por introduzir
Minas Gerais e o reinado de D. João V, vou passar pela questão da cobrança de impostos sobre o ouro – os chamados quintos – vou fazer também uma retrospectiva do uso que o monarca deu ao ouro do Brasil enquanto rei de Portugal e terminar com uma conclusão: a vasta riqueza de Minas Gerais foi bem ou mal aproveitada no reino?

Figura 1: A lavra do ouro em Vila Rica

Figura 2: D. João V, O Magnânimo

Figura 3: Dobrão, maior moeda portuguesa corrente, cunhada em Minas Gerais (1724 e
1727)

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Minas Gerais e o Ciclo do Ouro1
Quando os portugueses chegaram ao Brasil o território de Minas Gerais era habitado por indígenas, contudo assim que se soube da existência de ouro nesse território houve uma grande migração para lá em busca da riqueza fácil nas terras por desbravar. A extracção deste metal precioso teve duas fases: uma fase inicial onde o ouro era extraído do leito dos rios obrigando a uma deslocação constante sempre que o minério se esgotava e uma segunda fase onde passou para as encostas das montanhas o que veio possibilitar a fixação da população